Nos Estados unidos, Pais Fazem uso A Internet Para Abandonar Filhos Adotados No Exterior
11 Feb 2018 09:18
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Todd e Melissa Puchalla enfrentaram várias dificuldades por mais de dois anos pra fazer Quita, uma adolescente problemática que haviam adotado, vinda da Libéria, na África Ocidental. Quando resolveram desistir da garota de 16 anos, encontraram novos pais adotivos em menos de dois dias, por intermédio de um anúncio na Web.Nicole e Calvin Eason, um casal do Estado de Illinois, na residência dos 30 anos, respondeu de forma acelerada. Em e-mails, Nicole Eason garantiu a Melissa Puchalla que ela poderia encarar com a criança. Outras semanas mais tarde, em 4 de outubro de 2008, os Puchalla se dirigiram de Westville, no Estado do Wisconsin, pra residência de Eason, em Illinois. A transferência ocorreu num parque para trailers, o Country ires Mobile Home Park, onde o casal vivia. Não estavam presentes promotores ou autoridades de serviços de suporte a criancinhas. Os Puchalla simplesmente assinaram um documento autenticado declarando esses virtuais estranhos como guardiões de Quita. A visita durou novas horas.Foi a primeira e a última vez que os casais se encontraram. Para Melissa Puchalla, os Eason "pareciam lindos". As autoridades de proteção à infância haviam retirado os dois filhos biológicos de Nicole Eason anos antes. Um vice-xerife escreveu que o casal tinha "tendências violentas". O único documento oficial afirmando tuas habilidades como pais — um deles supostamente redigido por uma assistente social que havia inspecionado a moradia dos Easons — era errado, feito pelos próprios Easons. Na primeira noite de Quita com os Eason, seus guardiões lhes pediram que fosse para a cama com eles, diz hoje a própria jovem. Os Easons dizem que nunca compartilharam tua cama com cada das garotas que levaram, todavia Quita lembra definitivamente disso.Nicole, diz ela, dormia nua. Dias após deixarem Quita com o casal, Melissa Puchalla não conseguiu mais entrar em contato com os Eason e não tinha nenhuma ideia do que havia acontecido com a criancinha. Passaram-se duas semanas até que as autoridades a localizassem, tirassem-pela dos Eason e a devolvessem a Wisconsin — sozinha, em um ônibus.Nenhuma outra quantidade foi tomada pelas autoridades do Illinois, Wisconsin ou Nova York. Quando chegou aos Estados unidos, Quita pensou que "estava indo para um recinto mais ótimo, um recinto seguro. Porém não era nada disso", diz ela hoje. A jovem havia sido jogada no mercado clandestino da adoção de garotas nos Estados unidos, uma rede pela internet, sem nenhum controle, onde pais desesperados buscam um lar pra garotas que se arrependem de ter adotado.Como Quita, hoje com vinte e um anos, essas moças descartadas são com regularidade vítimas de adoções internacionais que não deram correto. Por intermédio de grupos no Yahoo e Facebook, pais e algumas pessoas anunciam garotas rejeitadas e depois as entregam a estranhos com insuficiente ou nenhum escrutínio do governo, diversas vezes ilegalmente, conforme constatou uma investigação da Reuters. É um mercado amplamente ilegal no qual as necessidades dos pais são postas à frente do bem-estar dos órfãos que eles trouxeram pros EUA.Uma autoridade do governo alertou funcionários dos serviços de proteção às crianças em todos os EUA que a prática está "colocando moças em grande perigo". Mesmo dessa maneira, não há leis particularmente voltadas para isso, e nenhum órgão governamental monitora os avisos na Internet. A prática é chamada de "private re-homing" (recolocação especial), um termo tipicamente usado por proprietários em busca de novos lares pra seus animais de estimação. Com apoio em solicitações postadas em um de 8 quadros de avisos desse tipo na Web, os paralelos são impressionantes. Uma mulher que diz ser do Estado de Nebraska oferecia um guri de onze anos que ela havia adotado da Guatemala.A Reuters analisou cinco.029 postagens de um momento de 5 anos em um quadro de avisos pela web, num grupo do Yahoo. Em média, uma vez por semana havia um anúncio de oferta de moça pra "recolocação". A maioria dos menores tinha idades de seis a 14 anos e havia sido adotada de outros países, como Rússia, China, Etiópia e Ucrânia. O pequeno estava com 10 meses.Um participante se referiu aos fóruns de "recolocação" como "fazendas nas quais se selecionam meninas". Um guri de dez anos das Filipinas e outro de 13 anos do Brasil foram apresentados 3 vezes. O mesmo ocorreu com uma criança do Haiti, oferecida pra "recolocação" aos quatrorze, 15 e dezesseis anos. Após informados sobre o que a Reuters descobriu, o Yahoo removeu o boletim Adopting-from-Disruption, no ar havia 6 anos. Uma porta-voz afirmou que a atividade violava os termos de serviço da companhia. Depois disso, a organização retirou também outros 5 grupos iguais dos quais tomou entendimento pela Reuters.Um fórum idêntico no Facebook, chamado Way Stations of Love, permanece esperto, todavia privado. Uma porta-voz do Facebook diz que a página mostra que "a Web é um reflexo da comunidade". Muitas das garotas "recolocadas" sofreram graves abusos. Uma guria adotada da China e depois enviada para uma segunda família mostrou que lhe fizeram cavar o próprio túmulo. Coçar nariz Palavras chave e Palavras Semanticamente Relacionadas Endereço (Address): [digite o endereço completo do seu e-mail UOL] 19 de setembro de 2017Uma outra, uma criança russa, relatou como um moço em uma moradia urinou nela após fazerem sexo. Ela tinha na data 13 anos e foi mudada de residência por 3 vezes em seis meses. Glenna Mueller, uma mãe adotiva que anunciou pela Web seu filho de 10 anos. Pais que anunciam as gurias online dizem ter opções limitadas. Nos quadros de avisos, pais falam de filhos que se tornaram abusivos e violentos, aterrorizando-os e bem como a algumas gurias pela residência. Tim Stowell, um pai adotivo que montou o grupo no Facebook no ano passado. Como a "recolocação" privada costuma ir ao largo do governo, o único exame das famílias potenciais é feito pelos pais que querem se livrar das meninas.Isso eleva o risco de que elas possam desabar em mãos de pessoas perigosas. No grupo analisado na Reuters, mais de metade das crianças era descrita como tendo um tipo de inevitabilidade especial. Pra cerca de 18% havia a informação de que tinham uma história de existência que incluía hostilidade física ou sexual. Michael Seto, um perito em abuso sexual de criancinhas, do Royal Ottawa Health Care Group, do Canadá.
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